quarta-feira, 14 de junho de 2017
segunda-feira, 12 de junho de 2017
Italiano desenvolve tecido semelhante ao couro a partir de resíduos de vinho
Que os italianos têm um enorme dom para a moda e produção de vinhos, ninguém questiona. Mas o que tem chamado atenção para a “relação” entre esses dois universos – até então, desconexos –, é uma descoberta recente feita pelo arquiteto milanês Gianpiero Tessitore, que acabou desenvolvendo um produto um tanto quanto curioso.
Trata-se do Wineleather, um tecido produzido por meio de um tratamento especial de fibras e óleos contidos nos bagaços da uva, obtidos a partir de peles, sementes e caules da fruta utilizados na produção da tradicional bebida. Gianpero destaca a semelhança estética do novo tecido com o couro, com o grande diferencial de que o Wineleather é 100% vegetal, evitando, assim, o sacrifício da vida de milhares de animais e o uso de tecido sintético.
De acordo com o arquiteto, em entrevista para o portal italiano Canale Energia, os primeiros estudos dirigidos às características físicas e mecânicas de fibras vegetais começaram em 2014, com o intuito de entendê-las melhor para imaginar seu processo de transformação em materiais com foco sustentável.
Dois anos depois, a VEGEA, empresa criada pelo próprio Gianpiero com foco no desenvolvimento de novos tecidos vegetais, iniciou suas atividades, patenteando o revolucionário processo de produção.
Descobrindo as mais diversas propriedades e ductibilidade das fibras presentes na uva, o italiano decidiu apostar no aproveitamento da fruta, levando em consideração que 26 bilhões de litros de vinho são produzidos todos os anos e, consequentemente, quase sete bilhões de quilos de bagaço são descartados. Com isso, a iniciativa é mais uma ligada à chamada economia circular, já que o material da uva recebe uma nova função após o consumo primário.
Segundo os cálculos feitos pela própria VEGEA, o volume de bagaços de uva gerados a partir da produção de vinho tem capacidade para ser convertido em três bilhões de metros quadrado de Wineleather. Os planos da empresa para o futuro apontam para continuar inovando o processo de produção industrial de tecidos, como foco na redução de custos e efeitos negativos para o meio ambiente.
Para saber mais informações sobre o material, acesse o site da VEGEA.
http://www.pensamentoverde.com.br/sustentabilidade/italiano-desenvolve-tecido-semelhante-ao-couro-partir-de-residuos-de-vinho/
Svetlana
Vegana de carteirinha, a estilista e designer Mariana Iacia percebeu que faltava na moda brasileira marcas que seguissem a linha cruelty free na fabricação de suas coleções. Assim nasceu a Svetlana, vegana de corpo e alma: ''não utilizamos couro, camurça, pele e nem seda, e nada testado em animais'' explica a estilista.
Com formação pela Parsons e PUC-Rio, Mariana trabalhou na Alberta Ferretti, Moschino e Jean Paul Gaultier, mas foi na Stella McCartney onde a estilista se encontrou. Stella é conhecida por não utilizar nenhum material derivado de animais, e mostrar que é possível fazer roupas incríveis mesmo assim.
A Svetlana traz um pouco do mundo em suas coleções: cinema B europeu, artistas de rua, e até o encontro entre Miami e o Brasil já serviram de inspiração. Que além de roupas, cria maxiacessórios, almofadas, canecas e pratos de porcelana com estampas kitsch - que viraram uma obsessão entre os fãs da marca. São as estampas que ditam o rumo das coleções, que sempre contam com peças de beachwear e moletons de neoprene. Sem ficar presa a coleções, a Svetlana cria roupas para pessoas do mundo.
http://www.akasvetlana.com/index.php/
No momento da criação, a curitibana radicada em Ipanema, no Rio de Janeiro, opta por materiais que não tragam consigo quaisquer sinais de exploração animal. As linhas reúnem calças, blusas, saias, jaquetas, beachwear, moletons, entre outros. Inegavelmente, Mariana detém notável proeminência nas estampas, sua marca registrada.
Svetlana era o nome da escritora e filha mais nova do ditador soviético Jozef Stalin (1878-1953). Membro do partido comunista, ela peitou o regime ao requisitar asilo político junto à embaixada norte-americana, em 1967, plena Guerra Fria. Esse conteúdo histórico-ideológico emprestado às roupas da grife ajudou a conquistar público cativo.
Servem de inspiração à marca vegana o cinema europeu “lado B”, os artistas de rua, a pegada futurista e tropical, etc. Fora a passagem pela grife de Stella McCartney, Mariana trabalhou também na Alberta Ferretti, Moschino e Jean Paul Gaultier.
No momento da criação, a curitibana radicada em Ipanema, no Rio de Janeiro, opta por materiais que não tragam consigo quaisquer sinais de exploração animal. As linhas reúnem calças, blusas, saias, jaquetas, beachwear, moletons, entre outros. Inegavelmente, Mariana detém notável proeminência nas estampas, sua marca registrada.
Svetlana era o nome da escritora e filha mais nova do ditador soviético Jozef Stalin (1878-1953). Membro do partido comunista, ela peitou o regime ao requisitar asilo político junto à embaixada norte-americana, em 1967, plena Guerra Fria. Esse conteúdo histórico-ideológico emprestado às roupas da grife ajudou a conquistar público cativo.
Servem de inspiração à marca vegana o cinema europeu “lado B”, os artistas de rua, a pegada futurista e tropical, etc. Fora a passagem pela grife de Stella McCartney, Mariana trabalhou também na Alberta Ferretti, Moschino e Jean Paul Gaultier.
http://revistaestilobb.com.br/moda/vestimentas-veganas/
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